sábado, 14 de setembro de 2013

A Euro deve acabar?

A globalização deveria ser fundada como base da legitimação democrática, no entanto, com a crise econômica a confiança dos cidadãos europeus ficou abalada, principalmente pelos membros  que foram mais afetados.
Será que falta é vontade política?
Qual o futuro do euro?
Será preciso um retorno ao passado ou um plebiscito para decidir o futuro dos estados membros em pior situação economica?

Todas essas questões estão sendo debatidas no Encontro Presente no Fututo  em Lisboa, da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Os 27 Estados Membros

Na área do euro a situação dos salarios é muito desigual pondo em contradição a capacidade que o euro tem para suportar realidades distintas.
Cada estado membro adota políticas próprias e independentes, passando assim a comunidade dos países membros continuar a ser distinta e dividida, sendo que alguns países são mais disciplinados e outros não em todas as questões social, ecônomica e governamental.

E se o euro acabar?

Segundo alguns estudiosos é uma moeda muito forte para os países periferícos. Mas, para ter uma moeda forte de igualdade para todos os estados membros, deveria avançar com um pilar de união bancária.
É fundamental um orçamento da zona euro  e controle mais rigoroso sobre que medidas tomar para regular as falências bancárias.
O problema é que a união bancária , orçamental e união politica é muito morosa e burocrática.
No caso em especial de Portugal é complicado devido as taxas e juros elevadas em relação a dívida ao FMI(Fundo Monetário Internacional).
Todos ficam a perder se acabar o euro, seria um desastre segundo, Guillermo de la Dehesa, os países do sul veriam uma desvalorização da moeda. Se o euro desaparecer seria muito mal para todos os paises membros, segundo Guillermo.
Todos os países do sul têm dívida em moedas estrangeiras e consequentemente entrariam em incrupimento o que causaria enorme problema em todo o mundo. Por outro lado, as pessoas empombreceriam mais, seria desintegração da europa e haveria uma recessão mundial, o dolar iria aumentar e os  estados unidos também entraria em resseção.
O processo de reestruturação é lento porque todos caminham devagarinho no processo. O maior travão para o processo é a união bancária.
Mesmo que sejam adotadas políticas iguais, cada estado têm seu regime de gestão e governança.
Não há uma fórmula milaborante para solucionar o problema.
As opiniões dividem-se entre os principais estudiosos e economistas europeus. Entre os portugueses o ceticismo impera e o saudosismo do velhos tempos em que o escudo era a moeda nacional estão latentes.
Pela avaliação mais pura e dura,  sem muito conhecimento político, mas, com o senso crítico e cidadã de um país que passou por inúmeras moedas e por longa crise, no caso o Brasil, acredito que o retorno a moedas anteriores seria apenas um sonho e sinal de falência total.
Há de se buscar uma solução viável, e a mesma se passa primeiro pela resstruturação política e atitude mais ativa da população diante da corrupção, especialmente no caso português.






terça-feira, 10 de setembro de 2013

O Garimpo de Serra Pelada


Serra Pelada foi considerado o maior garimpo de ouro a céu aberto do mundo. O Garimpo de Serra Pelada situado no Brasil, marcou história num período em que o país atravessava severa crise econômica, algo parecido ou bem pior com o que a Europa e América estão enfrentando atualmente.
A crise no Brasil ocorreu na década de 80 e levou milhares trabalhadores comuns e intelectuais a emigrar, seja dentro do próprio país para cidades mais desenvolvidas, seja para o exterior em busca de emprego para sustentar a família ou estabilidade financeira.
Um período de caos, em que o ouro surge como esperança e resolução de problemas e que está bem retratado no Serra Pelada filme.

                                               Lideranças Políticas

Como em todo momento histórico, os políticos não perderam a oportunidade para entrar em cena. Nesse caso, lideranças promoveram-se criando cidades ao redor do garimpo de Serra Pelada, houve negociações com o FMI (Fundo Monetário Internacional), estabeleceu governos, mineradoras tomaram posse de terras, foram extraídas fortunas em ouro, homens entre analfabetos e intelectuais ficaram ricos do dia para noite.

                                                   A Serra Pelada




Em todo esse contexto histórico e por eu ter nascido na região vizinha onde aconteceu os fatos reais e posteriormente a ficção do filme Serra Pelada, resolvi debruçar nos fatos e fazer um viagem fantástica e pesquisar no âmbito acadêmico os acontecimentos de Serra Pelada, seu auge e declínio e em detalhes, com uma visão crítica e baseada em Análise do Discurso.

Um retorno no momento histórico conturbado da economia brasileira em que apareceu uma luz no fim do túnel: Ouro em Serra Pelada. O resultado foi esse e-book Análise do Discurso das Lideranças Garimpeiras de Serra Pelada.
Um livro que tenho o prazer em partilhar as pesquisas de campo e a história dos homens que fizeram de Serra Pelada o maior garimpo a céu aberto do mundo.
Acredito que seu contributo será relevante para o estudo da Análise do Discurso como um todo, em especial no que diz respeito ao contexto político brasileiro.


                           


                                                Serra Pelada

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Nova Marca do Brasil: Empreendedorismo

                                
 
A palavra de ordem no Brasil é empreendedorismo, nunca antes ouviu-se falar tanto em criar e investir no seu próprio negócio.
Está em alta criar seu próprio negócio e os casos de sucesso no país tornou-se algo comum. Cada vez mais busca-se Apoio ao Empreendedorismo no intuito de criar ou impulsionar novos negócios.
 O crescimento na economia, o momento favorável, o poder aquisitivo da população e até mesmo a estabilidade que o setor privado não garante ao trabalhador, acaba por estimular uma cultura mais autônoma, e consequentemente, investir em seu próprio negócio passa a ser uma alternativa mais segura e fiável.
A partir de 2007, o governo brasileiro criou uma nova lei que favorece a criação da Pequena e Micro Empresa, após um ano, em 2008, reconhece a necessidade de criar uma nova lei voltada para o Micro Empreendedor Individual, o que acaba por impulsionar a criação de mais negócios pelo país inteiro, na grande maioria dos casos empresas que apostam em serviços e comércio.

Perfil do Empreendedor brasileiro
O brasileiro tem o perfil empreendedor e a atual conjuntura econômica favorece o ambiente do surgimento de novos negócios. Outro fator relevante para elevada taxa do surgimento de novos negócios refere-se ao poder de compra da classe emergente, a chamada classe C, a sua ascensão, maior poder de compra e anseio para consumir o que antes não podia, acaba por estimular à criação de novos negócios, visto que há uma procura exponencial por produtos e serviços.
No entanto, o empreendedorismo brasileiro deve-se mais à questão cultural do que incentivos do governo.
Em termos estatísticos, as mulheres representavam mais de 50% em 2010, segundo relatório GEM (Global Entrepreneurschip Monitor), enquanto que, em termos de renda, a classe com maior poder financeiro dispara na frente, cerca de 16% se comparado com os 6,1% que criam seu próprio negócio por necessidade, também cerca de 13,1% em cada 100 brasileiros são empreendedores, o que revela alto nível de atividade no país.
Também a legislação brasileira no que diz respeito ao serviço privado não garante segurança e estabilidade, o que faz com que muitos busquem investir em seu próprio negócio como uma alternativa.
Todos esses são fatores que impulsionam o Brasil Empreendedor que conhecemos.

Crescimento na Criação de Novos Negócios
Pesquisas apontam o Brasil como país do empreendedorismo, ficando atrás da China, o que coloca os países emergentes como destaque no que diz à criação de novos negócios.
 O surgimento de novas oportunidades, desenvolvimento, novas ideias e criação de startups, faz com que empreender passe a ser a palavra de ordem, e consequentemente, impulsione economias como as mencionadas.
Outro fator de grande contributo é o estimulo a educação e acesso às universidades, o que faz com que os jovens busquem melhores oportunidades, ascensão e independência financeira.
Popularizado e promissor, o Brasil torna-se um campo aberto à criação e desenvolvimentos de novos negócios e cada ano vêm atraindo cada vez mais jovens, mulheres, universitários e adultos.

Conheça 6 Apoios aos Empreendedores
Com o crescimento surge a necessidade de implementar novas medidas que impulsionem a criação de novos negócios, até mesmo porque, segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) a taxa de desemprego no Brasil ficou em 6% em 2013, o que se deve fundamentalmente à criação de pequenas e micro empresas.
Com isso, cada vez mais procura-se Apoio ao Empreendedorismo.

Vejamos aqui algumas iniciativas que apoiam o aprendizado, criação e manutenção do próprio negócio:

 1.      SEBRAE: procurado em grande parte pela formação e acompanhamento por quem pretende iniciar seu pequeno negócio.
2.      SESI: ensina novas competências que podem ser utilizadas na criação do próprio negócio, está direcionados principalmente para os jovens a parti dos 14 anos, mas também aos adultos.
3.      Empreendedor Individual: é para todo que teve como receita bruta em seu negócio no ano anterior até R$ 60.000,00 e que esteja enquadrado no sistema simples nacional, além de que, usufrui muitas vantagens do programa, enquanto empreendedor individual.
4.      Santander Empreendedor: essa iniciativa é do próprio Banco no intuito de apoiar os empreendedores brasileiros.
5.      Anjos do Brasil: apoia à criação de negócios inovadores, ligados a diversos setores como a educação e tecnologia. Especificamente voltado para startups.
6.      Women Entrepreneurship Banking (WEB): uma iniciativa do banco Itaú e BID

 (Banco Interamericano de Desenvolvimento) especificamente para apoiar a mulher brasileira empreendedora.


Esses são apenas alguns dos apoios dentre os inúmeros que há no país, os quais incluem: incubadoras, universidades, Ongs, Instituições e igrejas que aderiram ao momento histórico que o Brasil atravessa, a criação de novos negócios, impulsionadores da economia.