quarta-feira, 16 de outubro de 2013

As 3 Crises da Globalização

Para surpresa de muitos, há 30 anos atrás Portugal e Noruega partilharam algo em comum: o nível de desenvolvimento e atraso em relação aos outros países europeus. O tempo passou, a globalização chegou e o desenvolvimento, interação e fluxo migratórios tiveram seu papel na mudança que presenciamos hoje.
Para entendermos um pouco sobre o papel da globalização e as mudanças decorrentes, nada melhor do que o antropólogo da universidade de Oslo, Noruega, Thomas Hylland Eriksen, para abordar em detalhes o que considera as 3 crises da globalização.

                                               Globalização 



O advento da internet trouxe muitas mudanças que presenciamos atualmente, no entanto, quando surgiu,  era usada apenas por alguns acadêmicos, hipers e serviços secretos nos Estados Unidos. Na década de 90, começou a difundir-se e no ano de 1991 ainda era privilégio de poucos.
Os telefones móveis já existiam nos anos 80 e pesavam cerca de 1,5 km, eram gigantescos e para poucos endinheirados, mas, no inicio dos anos 90 começaram a popularizar-se.
Nesse período muitas coisas ocorreram ao mesmo tempo, entre tecnologia, revoluções e questões políticas e de liberdade dos povos tornaram-se latentes e aconteciam em ritmo acelerado.
No final de 91 foi assinado um tratado europeu que defendia a liberdade, uma época de muito otimismo. Em janeiro de 91, pode-se dizer que começou uma nova era ou seja a era moderna.

As 3 crises da Globalização

A globalização tornou-se um termo comum no inicio dos anos 90 e nesse meio a temática identidade cultural começa a difundir-se também.
Nesse sentido, foi um período de intensas mudanças e debates como:
-Transição de uma época, surgimento da nova era.
-Levantava-se questões a respeito do sobre aquecimento, para descrever a situação mundial.
Nesse sentido, o mundo passa a ser apanhado numa velocidade frenética que ninguém tem tempo para refletir, pois, andam acelerados e com demasiadas atividade ao mesmo tempo.
Pela primeira vez na historia da humanidade debate-se o dialogo global,  para onde vamos e onde estamos. Essas questões passam a ser discutidas globalmente e tornam-se contagiosas. Um período maracado por mudanças aceleradas em muitas áreas.


                  Os 3 Principais Motivos da Crise Global


                    

Para entendermos mais detalhes, veremos os principais motivos que levam as 3 crises da globalização, segundo Thomas Hylland Eriksen:
- As finanças do mundo, pois, as crises são decorrentes devido a volatilidade dos mercados financeiros. As crises financeiras fazem parte do mundo devido a complexidade de fazer previsões exatas e precisas dos mercados.
-A crise diz respeito a cultura de identidade, pois, cada vez estamos em contatos com outros e isso pode gerar fricções, há uma vulnerabilidade.

-A crise diz respeito ao clima e ambiente, pois, temos o sobre aquecimento , a temperatura do planeta está elevada e ninguém sabe como lidar com o aquecimento mundial. 
Agora cabe-nos questionar a relação entre todas essas crises, a forma em que estão ligadas de forma paradoxalmente.

O certo é que temos uma cultura consumista e ética de trabalho puritana, ou seja trabalhe até a morte para o consumo.
É importante ressaltar que do ponto de vista antropológico  e econômico, crescimento e sustentabilidade não podem ocorrer  em simultâneo e sem prejuízos.
Portanto, uma análise minuciosa e reflexão sobre nós e o caminho que o mundo está  tomando poderá ser de contributo para fazermos os devidos ajustes e mudanças na nossa maneira de ser e estar.





quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Os Verdadeiros Responsáveis pela Crise na Europa

Uma temática muito interessante e intrigante, e nada melhor que um especialista para abordá-la, por isso, ao assistir uma palestra do professor de Harvad, Dani Rodrik, especialista no tema crise e globalização, não posso deixar de partilhar algumas previsões e comentários sobre esse momento que vai ficar marcado para sempre na história do velho continente.
Sabemos que desde 2008 tem se debatido sobre esse tema e tentado perceber quem são os verdadeiros culpados pela crise na Europa.
Símbolo da União Europeia

A questões mais pertinentes são:
Porque nasceu a crise? Essa  crise e de quê?
Todos tentam lançar culpa uns aos outros, principalmente, atribuir a crise aos países periféricos como Espanha, Portugal, Grécia e Irlanda, outros afirmam que a culpa é de toda união europeia. O certo é que com criação do bloco econômico houve falhas estruturais, pode até ser que houve falha na concessão do projeto em sí. Mas, a responsabilidade é coletiva e não vale a pena culpar apenas alguns pela crise que parece não ter fim.
Certamente não podemos ignorar a dívida dos países periféricos,mas, por outro lado não podemos ignorar quem emprestou dinheiro a esses países estando consciente de seu grau de dificuldade em pagar.
Portanto, todo esse desequilíbrio deve ser partilhado mutuamente, e nesse momento conseguimos perceber os verdadeiros culpados pela crise na Europa.

Real Motivo da Crise Europeia
Especialista em Globalização Dani Rodrik


Segundo o professor, Dani Rodrik, a crise na Europa é mais clara em questões politicas e monetária. De acordo com o professor, essa crise é devido a má gestão de interdependência., nesse sentido é da comunidade como um todo a responsabilidade em resolver as questões.

Previsões da Crise

Sabe-se, que desde o inicio da crise as previsões foram demasiadas positivas e as estimativas do crescimento contrariam a maioria dos especialistas, mas, na visão do professor e estudioso da temática é que as previsões reais de uma pequena melhora será somente a partir do ano 2016. No entanto, se partirmos com dados atuais e com os resgates que o FMI (Fundo Monetário Internacional) vem prestado aos países em dificuldade, na realidade a melhora significativa e mais otimista será a partir de 2018.

O que impede a resolução da crise?
Numa análise aprofundada de Dani Rodrik, alguns aspectos em especial impedem que a zona euro saia da crise, tais como:
-Países periféricos com dividas elevadas
-Problemas de ativos
-Pouca competitividade
-Crescimento reduzido
Portanto, os dois problemas mais graves residem nas dívidas e competitividade.
A fragilidade financeira não foi ultrapassada com os empréstimos adquiridos, no entanto, se olharmos para a competitividade parece que houve um ligeiro melhoramento, mas, ainda não é sustentável suficiente.

Portugal e a Crise

O problema maior em especial de Portugal ocorreu no setor público e não no privado, porque o governo em vez de contribuir para crescimentos das empresas, aposta mais no setor público com reajustes e melhoras, mesmo apesar dos cortes orçamentais, o setor apresenta melhoras em relação ao privado, o que não garante em si crescimento do país.
A economia portuguesa está num ciclo vicioso, a custo de elevado nível de desemprego e Portugal depende muito da zona euro para suas exportações que são mercados em contração.
Então, qual seria a estratégia correta que Portugal deveria adotar?
-Tratar da ressaca da crise através da eliminação da dívida, o que implicaria por parte da zona euro perdão de algumas delas
- Continuação de pactos sociais, de preços e melhores salários no privado para gerar fluxo na economia
-Inflação mais reduzida nos países periféricos

Essas seriam algumas medidas sábias para adotar no sentido de seguir rumo ao progresso e crescimento.
O certo é que, há muito caminho a percorrer para reduzir a dívida atual e alcançar melhores tempos na Europa.




sábado, 14 de setembro de 2013

A Euro deve acabar?

A globalização deveria ser fundada como base da legitimação democrática, no entanto, com a crise econômica a confiança dos cidadãos europeus ficou abalada, principalmente pelos membros  que foram mais afetados.
Será que falta é vontade política?
Qual o futuro do euro?
Será preciso um retorno ao passado ou um plebiscito para decidir o futuro dos estados membros em pior situação economica?

Todas essas questões estão sendo debatidas no Encontro Presente no Fututo  em Lisboa, da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Os 27 Estados Membros

Na área do euro a situação dos salarios é muito desigual pondo em contradição a capacidade que o euro tem para suportar realidades distintas.
Cada estado membro adota políticas próprias e independentes, passando assim a comunidade dos países membros continuar a ser distinta e dividida, sendo que alguns países são mais disciplinados e outros não em todas as questões social, ecônomica e governamental.

E se o euro acabar?

Segundo alguns estudiosos é uma moeda muito forte para os países periferícos. Mas, para ter uma moeda forte de igualdade para todos os estados membros, deveria avançar com um pilar de união bancária.
É fundamental um orçamento da zona euro  e controle mais rigoroso sobre que medidas tomar para regular as falências bancárias.
O problema é que a união bancária , orçamental e união politica é muito morosa e burocrática.
No caso em especial de Portugal é complicado devido as taxas e juros elevadas em relação a dívida ao FMI(Fundo Monetário Internacional).
Todos ficam a perder se acabar o euro, seria um desastre segundo, Guillermo de la Dehesa, os países do sul veriam uma desvalorização da moeda. Se o euro desaparecer seria muito mal para todos os paises membros, segundo Guillermo.
Todos os países do sul têm dívida em moedas estrangeiras e consequentemente entrariam em incrupimento o que causaria enorme problema em todo o mundo. Por outro lado, as pessoas empombreceriam mais, seria desintegração da europa e haveria uma recessão mundial, o dolar iria aumentar e os  estados unidos também entraria em resseção.
O processo de reestruturação é lento porque todos caminham devagarinho no processo. O maior travão para o processo é a união bancária.
Mesmo que sejam adotadas políticas iguais, cada estado têm seu regime de gestão e governança.
Não há uma fórmula milaborante para solucionar o problema.
As opiniões dividem-se entre os principais estudiosos e economistas europeus. Entre os portugueses o ceticismo impera e o saudosismo do velhos tempos em que o escudo era a moeda nacional estão latentes.
Pela avaliação mais pura e dura,  sem muito conhecimento político, mas, com o senso crítico e cidadã de um país que passou por inúmeras moedas e por longa crise, no caso o Brasil, acredito que o retorno a moedas anteriores seria apenas um sonho e sinal de falência total.
Há de se buscar uma solução viável, e a mesma se passa primeiro pela resstruturação política e atitude mais ativa da população diante da corrupção, especialmente no caso português.






terça-feira, 10 de setembro de 2013

O Garimpo de Serra Pelada


Serra Pelada foi considerado o maior garimpo de ouro a céu aberto do mundo. O Garimpo de Serra Pelada situado no Brasil, marcou história num período em que o país atravessava severa crise econômica, algo parecido ou bem pior com o que a Europa e América estão enfrentando atualmente.
A crise no Brasil ocorreu na década de 80 e levou milhares trabalhadores comuns e intelectuais a emigrar, seja dentro do próprio país para cidades mais desenvolvidas, seja para o exterior em busca de emprego para sustentar a família ou estabilidade financeira.
Um período de caos, em que o ouro surge como esperança e resolução de problemas e que está bem retratado no Serra Pelada filme.

                                               Lideranças Políticas

Como em todo momento histórico, os políticos não perderam a oportunidade para entrar em cena. Nesse caso, lideranças promoveram-se criando cidades ao redor do garimpo de Serra Pelada, houve negociações com o FMI (Fundo Monetário Internacional), estabeleceu governos, mineradoras tomaram posse de terras, foram extraídas fortunas em ouro, homens entre analfabetos e intelectuais ficaram ricos do dia para noite.

                                                   A Serra Pelada




Em todo esse contexto histórico e por eu ter nascido na região vizinha onde aconteceu os fatos reais e posteriormente a ficção do filme Serra Pelada, resolvi debruçar nos fatos e fazer um viagem fantástica e pesquisar no âmbito acadêmico os acontecimentos de Serra Pelada, seu auge e declínio e em detalhes, com uma visão crítica e baseada em Análise do Discurso.

Um retorno no momento histórico conturbado da economia brasileira em que apareceu uma luz no fim do túnel: Ouro em Serra Pelada. O resultado foi esse e-book Análise do Discurso das Lideranças Garimpeiras de Serra Pelada.
Um livro que tenho o prazer em partilhar as pesquisas de campo e a história dos homens que fizeram de Serra Pelada o maior garimpo a céu aberto do mundo.
Acredito que seu contributo será relevante para o estudo da Análise do Discurso como um todo, em especial no que diz respeito ao contexto político brasileiro.


                           


                                                Serra Pelada

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Nova Marca do Brasil: Empreendedorismo

                                
 
A palavra de ordem no Brasil é empreendedorismo, nunca antes ouviu-se falar tanto em criar e investir no seu próprio negócio.
Está em alta criar seu próprio negócio e os casos de sucesso no país tornou-se algo comum. Cada vez mais busca-se Apoio ao Empreendedorismo no intuito de criar ou impulsionar novos negócios.
 O crescimento na economia, o momento favorável, o poder aquisitivo da população e até mesmo a estabilidade que o setor privado não garante ao trabalhador, acaba por estimular uma cultura mais autônoma, e consequentemente, investir em seu próprio negócio passa a ser uma alternativa mais segura e fiável.
A partir de 2007, o governo brasileiro criou uma nova lei que favorece a criação da Pequena e Micro Empresa, após um ano, em 2008, reconhece a necessidade de criar uma nova lei voltada para o Micro Empreendedor Individual, o que acaba por impulsionar a criação de mais negócios pelo país inteiro, na grande maioria dos casos empresas que apostam em serviços e comércio.

Perfil do Empreendedor brasileiro
O brasileiro tem o perfil empreendedor e a atual conjuntura econômica favorece o ambiente do surgimento de novos negócios. Outro fator relevante para elevada taxa do surgimento de novos negócios refere-se ao poder de compra da classe emergente, a chamada classe C, a sua ascensão, maior poder de compra e anseio para consumir o que antes não podia, acaba por estimular à criação de novos negócios, visto que há uma procura exponencial por produtos e serviços.
No entanto, o empreendedorismo brasileiro deve-se mais à questão cultural do que incentivos do governo.
Em termos estatísticos, as mulheres representavam mais de 50% em 2010, segundo relatório GEM (Global Entrepreneurschip Monitor), enquanto que, em termos de renda, a classe com maior poder financeiro dispara na frente, cerca de 16% se comparado com os 6,1% que criam seu próprio negócio por necessidade, também cerca de 13,1% em cada 100 brasileiros são empreendedores, o que revela alto nível de atividade no país.
Também a legislação brasileira no que diz respeito ao serviço privado não garante segurança e estabilidade, o que faz com que muitos busquem investir em seu próprio negócio como uma alternativa.
Todos esses são fatores que impulsionam o Brasil Empreendedor que conhecemos.

Crescimento na Criação de Novos Negócios
Pesquisas apontam o Brasil como país do empreendedorismo, ficando atrás da China, o que coloca os países emergentes como destaque no que diz à criação de novos negócios.
 O surgimento de novas oportunidades, desenvolvimento, novas ideias e criação de startups, faz com que empreender passe a ser a palavra de ordem, e consequentemente, impulsione economias como as mencionadas.
Outro fator de grande contributo é o estimulo a educação e acesso às universidades, o que faz com que os jovens busquem melhores oportunidades, ascensão e independência financeira.
Popularizado e promissor, o Brasil torna-se um campo aberto à criação e desenvolvimentos de novos negócios e cada ano vêm atraindo cada vez mais jovens, mulheres, universitários e adultos.

Conheça 6 Apoios aos Empreendedores
Com o crescimento surge a necessidade de implementar novas medidas que impulsionem a criação de novos negócios, até mesmo porque, segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) a taxa de desemprego no Brasil ficou em 6% em 2013, o que se deve fundamentalmente à criação de pequenas e micro empresas.
Com isso, cada vez mais procura-se Apoio ao Empreendedorismo.

Vejamos aqui algumas iniciativas que apoiam o aprendizado, criação e manutenção do próprio negócio:

 1.      SEBRAE: procurado em grande parte pela formação e acompanhamento por quem pretende iniciar seu pequeno negócio.
2.      SESI: ensina novas competências que podem ser utilizadas na criação do próprio negócio, está direcionados principalmente para os jovens a parti dos 14 anos, mas também aos adultos.
3.      Empreendedor Individual: é para todo que teve como receita bruta em seu negócio no ano anterior até R$ 60.000,00 e que esteja enquadrado no sistema simples nacional, além de que, usufrui muitas vantagens do programa, enquanto empreendedor individual.
4.      Santander Empreendedor: essa iniciativa é do próprio Banco no intuito de apoiar os empreendedores brasileiros.
5.      Anjos do Brasil: apoia à criação de negócios inovadores, ligados a diversos setores como a educação e tecnologia. Especificamente voltado para startups.
6.      Women Entrepreneurship Banking (WEB): uma iniciativa do banco Itaú e BID

 (Banco Interamericano de Desenvolvimento) especificamente para apoiar a mulher brasileira empreendedora.


Esses são apenas alguns dos apoios dentre os inúmeros que há no país, os quais incluem: incubadoras, universidades, Ongs, Instituições e igrejas que aderiram ao momento histórico que o Brasil atravessa, a criação de novos negócios, impulsionadores da economia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Inteligência competitiva

 
O termo inteligência competitiva surgiu a mais ou menos 5 anos, e desde então vem sendo debatido tanto no contexto acadêmico quanto no meio das  organizações. O mundo de incertezas, e também em constante mudanças, nós enquanto pessoas e empresas temos de atuar e por em prática a intelegência idividual e coletiva.
O contexto atual exigem mudanças significativas que poderão ter um grande contributo não só agora, mas  para gerações futuras.
Falando especificamente no caso Português e com base no que venho lendo das organizações, podemos por assim concluir que as mesmas ainda possuem uma gestão de redes muito fechadas, especificamente quando se trata de captar talentos para as empresas, onde leva-se em consideração o fator QI (Quem Indica) e não o valor que o talento poderá trazer, tanto no sentido de partilha de conhecimentos e redes de contatos, o que poderá consequentemente significar  abertura a novos mercados que os talentos  poderão trazer consigo para a organização.
 
 
É indispensavél que as empresas possam concientizar-se de que deveriam ter como prioridade atrair novas redes coloborativas, intermediação e fluxo no mundo.
No mundo dos negócios nada se faz sem integração, o que significa ir além fronteiras, e também a partilha do conhecimento com os consumidores, o que aliás é uma das tendências dos mercados para esse ano de 2013. Não somente os colaboradores, mas também o consumidor precisa  saber o que se passa dentro das organizações saindo, portanto, do círculo fechado dos acionistas.
Uma questão que está amplamente em debate na atualidade, num contexto em que deveria haver mais partilha de conhecimento, é que cada vez mais em vez de partilhar, as empresas e as pessoas o retêm o conhecimento que possuem, ou por medo de perder seu posto de trabalho para outros ou por medo de perder o seu cliente para o concorrente.
O acesso ao conhecimento e as informações mais do que nunca tem levado a sociedade a ficar mais abertas coletivamente e mais acessivél, o que consequentemente levará a um processo de mudança para o melhor.
Estamos na era  da informação, e a gestão do conhecimento parte das pessoas, dos processos e das estruturas.
 
Fonte:Seminário Gestão do conhecimento ISEG- Lisboa

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Publicidade Viral de Pépa Xavier

A publicidade viral tende explorar as redes sociais para causar um impacto e assim um aumento exponêncial de fluxo  e comentários até atingir um número grande de pessoas. Nesse sentido, o marketing viral  utiliza às vezes  alguns tipos de campanhas  baseadas na internet, para criar o rumor de um novo produto ou serviço.
 A definição de marketing viral foi cunhada originalmente para descrever a prática de vários serviços livres de email de adicionar publicidades às mensagens que saem de seus usuários. O que se assume é que se tal anúncio ao alcançar um usuário "susceptível", esse usuário será "infectado" e reenviará o email a outras pessoas susceptíveis, "infectando-as" também.
Temos um caso recente em Portugal da jovem chamada Pépa Xavier que assume a autoria do auto-intitulado blogue de moda Fashion-a-Porter. O vídeo faz parte de uma campanha da Samsung que, nas últimas 24 horas, se tornou de tal forma viral que "obrigou" a marca a retirá-la de circulação.
Na campanha intitulada " Desejos para 2013",   Filipa Xavier diz  que iria trabalhar para juntar dinheiro para comprar uma mala clássica da Chanel, causando assim mais de 5 mil visualizações em poucas horas. Tudo por causa de uma mala Chanel em tempos de crise.
A relação foi eufórica por parte dos portugueses que diante da crise em que o país enfrenta começaram a partilhar entre seus amigos nas redes sociais o desejo de Pépa. Centenas de pessoas começaram a comentar o  desejo "consumista" da jovem menina.
 Por outro lado, a marca Sansung não soube aproveitar o viral e a relação com as redes sociais e, emitiu um pedido de desculpas em seu Facebook, justificando assim que sua intenção não era essa e retirando o vídeo do ar.
Isso é um caso que mostra até que ponto as marcas estão preparadas para lidar com as redes sociais, do viral, e tirar partido de uma campanha que causa grande impacto como essa.
Mas cá entre nós, falando do desejo de Pépa, quem não gostaria mesmo em tempos de crise de andar pela lindas ruas de Lisboa com uma malinha da Chanel num valor de pouco mais de 2 mil euros?

 
Fonte:Wikpédia, Sol, Youtube